segunda-feira, 13 de julho de 2009

Caos!

E quem diria, dois meses voaram pelos céus da terra da rainha. Agora já bate a angustia de tentar ver tudo o que ainda não foi visto em um curto período de tempo!

Londres encontra-se em pleno caos! A cidade está abarrotada de turistas por todos os cantos e, quem diria, eu, a também turista, estou um pouco irritada com tudo isso... De repente, você não consegue mais entrar no metrô que se há duas semanas já era lotado, imaginem em plenas férias de verão dos europeus e de inverno da galera aí da América do Sul. Mas o mais engraçado de tudo isso é que você, que já se vira muito melhor do que meses atrás, já consegue ajudar as pessoas a acharem os caminhos dos museus e estações.

Na escola a turma já está quase toda mudada. Os mais antigos já foram para casa ou acabam de ir e a idade dos recém-chegados é bem menor do que dos anteriores. Mas tenho gostado de conviver com o pessoal de 16, 17 anos (pois é, agora me sinto um pouco “velha”), cheio de sonhos universitários, e lembrar que nesta época meu inglês também era tão bom!!

Enfim, passeios!!! Conheci o Science Museum, que na real não é matéria que me instiga uma alucinada apreciação, mas é interessantíssimo. Séculos de muito desenvolvimento tecnológico e científico estão retratados ali, sempre muito bem contextualizados. A parte que mais gostei é a que fala dos avanços da medicina, principalmente no que se diz respeito ao estudo da mente. Foi lá então que descobri que até os seis anos de idade temos muito mais capacidade de dar início ao aprendizado de uma segunda língua – que isso facilita a habilidade com esta língua para o resto da vida –, o mesmo acontece com música quando se é aprendido a tocar um instrumento musical antes dos 13 anos.

Ah, e que apontar não é falta de educação, mas sim uma forma de comunicação, uma das primeiras maneiras que encontramos para nos comunicar com o mundo quando bebês. Aliás, bebês e crianças foram os que não faltaram pelos corredores do museu. Interagindo com tudo - até com as paredes!!! - e com todos – quase fui vítima de algumas rasteiras!.

Fim de semana não tão ensolarado, mas não muito chuvoso permitiu bons passeios adentro da cidade. Pensei em ir para Cambridge, mas quando vi a lista de coisas que ainda queria fazer por aqui, acabei desistindo. Fui até a St. Paul’s Cathedral, cujo primeiro projeto foi construído no ano de 604, e que hoje tem o segundo mais alto Domo do mundo, depois apenas do Domo de São Pedro, no Vaticano. A igreja é espetacular e a vista lá de cima é maravilhosa, principalmente por estar localizada próxima ao Rio Tamisa.

Saindo de lá fui para a Somerset House que abriga, entre outros, a Courtauld Institute of Art Gallery, uma galeria pequena e aconchegante repleta dos meus queridos impressionistas e pós-impressionistas – minha mais nova obsessão -, entre eles Monet, Manet, Renoir, Van Gogh e Gauguin. Saindo de lá, passeei pelo “formigueiro” de Convent Garden, quase me sentindo na 25 de Março, mas sem os ambulantes chatos gritando na rua, repleto de lojinhas e manifestações artísticas no Apple Market.

Domingão acordei cedo para ir à Tower of London. Com mais de 900 anos de história abrigou pessoas que foram aprisionadas e executadas por ameaçarem – ou supostamente -, a monarquia. A Torre, lógico, tem um tom sombrio – com famosos moradores: os corvos, que contam até com memorial! -, mas abriga uma coleção INCRÍVEL de jóias da coroa (Lele, entendi a alucinação por este luagr), repletas de diamantes e pedras absolutamente fascinantes.

Fico por aqui... Nesta semana recebo visita: Bruninho Andorinha chega na quarta! Welcome, baby!

See you!
beijocas

3 comentários:

  1. Um dia ainda volto prá Tower of London! "inchi alá".
    Que lugar incrível.
    Saudades imensas!

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  2. Cá, estou com saudades de vc! volta logo, vai!!

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  3. Cá!!!
    Adorei o post sobre a terrinha! Vontade de conhecer tb!
    O tempo tá voando né? Aproveite tudo!
    Saudade de vc!!!

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